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Sinais silenciosos: Como o autismo se revela antes do diagnóstico


Especialistas destacam que os próprios pais são capazes de detectar os primeiros sinais do autismo a partir dos oito meses de vida da criança
Especialistas destacam que os próprios pais são capazes de detectar os primeiros sinais do autismo a partir dos oito meses de vida da criança


Quando falamos sobre Transtorno do Espectro Autista (TEA), muitos pensam no diagnóstico formal como o ponto de partida. No entanto, os sinais sutis frequentemente aparecem muito antes, proporcionando uma oportunidade valiosa para intervenções precoces.


Especialistas destacam que os próprios pais são capazes de detectar os primeiros sinais do autismo a partir dos oito meses de vida da criança (dependendo do grau do TEA).

Um dos primeiros indícios que os pais podem perceber é a falta de contato visual. Bebês e crianças pequenas, geralmente, buscam o olhar dos pais para estabelecer uma conexão. Entretanto, crianças no espectro podem evitar o contato visual, preferindo focar em objetos ou em atividades específicas.


Outro sinal comum é o interesse intenso por determinados objetos ou atividades. É normal que crianças tenham brinquedos favoritos, mas crianças com TEA podem demonstrar uma fixação que vai além do habitual, passando longos períodos em atividades repetitivas, como alinhar carrinhos ou girar rodas.


Um alerta importante é a falta de resposta aos sons ou ao próprio nome. Muitas vezes, isso pode ser confundido com problemas auditivos, mas é uma característica comum em crianças autistas. Elas podem parecer imersas em seu próprio mundo, alheias ao que acontece ao redor.


Comportamentos repetitivos, como balançar, girar ou movimento das mãos, são também sinais observáveis. Esses comportamentos, muitas vezes, servem como mecanismo de conforto ou uma maneira de lidar com estímulos externos.


A importância do diagnóstico precoce


O diagnóstico precoce é crucial, pois permite que intervenções e tratamentos sejam iniciados mais cedo, potencializando o desenvolvimento da criança. Programas de intervenção precoce focam nas habilidades sociais, comunicacionais e comportamentais, oferecendo ferramentas para superar dificuldades e maximizar o potencial individual.


De acordo com o Dr. Thiago Castro, pediatra, especialista em autismo e desenvolvimento infantil, cerca de 80% a 90% dos autistas, se diagnosticados da maneira correta, no tempo certo e tratados de forma adequada, irão evoluir para a funcionalidade e independência.

Como lidar com as primeiras desconfianças?


Para pais que notam esses sinais, é crucial buscar a orientação de profissionais. Conversar com pediatras, psicólogos e especialistas em desenvolvimento infantil pode ajudar a confirmar suspeitas e iniciar um programa de intervenção precoce.


O poder da informação e do apoio


A jornada pode ser desafiadora, mas a compreensão e o apoio desde os primeiros sinais fazem toda a diferença. Equipar-se com conhecimento é o primeiro passo para criar um ambiente rico em estímulos e apoio emocional para a criança.


Em resumo, reconhecer esses sinais silenciosos não é apenas uma questão de entendimento, mas um convite para agir com amor e eficiência.

 
 
 

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